quarta-feira, 26 de setembro de 2018

7 Coisas para se fazer com uma nota de 100 dólares e ser muito descolado

26 de setembro de 2018, hoje, especialmente faço 21 anos de idade, estou feliz por ter ultrapassado a barreira dos 20 e chegado até aqui mais fracassado do que nunca, eu até pensei em fazer um texto sobre gratidão ou talvez sobre o quão merda eu ainda sou, mas resolvi ir além, e fazer a coisa mais Andrey possível: um post aleatório que não tem nada a ver com o assunto.

E o tema que eu escolhi foi sobre 7 coisas para se fazer com uma nota de 100 dólares e ser muito descolado com isso. Primeiramente você deve estar imaginando que eu vou fazer uma lista sobre coisas para se gastar, mas isso aí é o que eu menos pretendo fazer nesse post, afinal grandes atitudes valem muito mais do que a gastança (mensagens que podem ser usadas em bordões comunistas TM).

1) A primeira coisa que eu penso em fazer com uma nota de 100 dólares é amassar a cédula em uma sutil bolinha de papel e jogar em um lixo enquanto estou sentado em uma cadeira giratória de escritório com os pés nas mesa bebendo um bom whisky, sim, terá que ser exatamente assim.

2) Pegar um isqueiro e queimá-la lentamente e acender um charutão, mesmo que eu nem fume, mas como eu disse, as atitudes maneiras devem vir em primeiro lugar.

3) Sair por aí como um verdadeiro rei das ruas esfregando na cara das pessoas, pois os malditos 100 dólares me deixam além de mais cool, também um canalha arrogantão pelas quebradas de New York City aprontando diversas presepadas e usando uma jaqueta de couro.

4) Faria um canudo para cheirar um bom pó, pois você não é um verdadeiro legend sem antes dar aquela fungada no pó branco dos deuses em uma nota de 100 dólares.

5) Faria um aviãozinho jogando aos mais necessitados, aqui também tem humildade, além de ser muito engraçado ver um monte de gente brigando por um aviãozinho de dinheiro, i understand u dude boy Silvio Santos.

6) E para não terminar o post sem gastar o maldito dinheiro eu gastaria da melhor forma possível com uma prostituta barata que me passaria AIDS e diversas outras DSTs, porque quem nunca trocou uma DST, não sabe o verdadeiro valor do compartilhamento entre semelhantes.

7) Por fim... eu conseguiria uma nota de 100 dólares... pois é, eu infelizmente não tenho, mas é sempre bom já ter planejado todos os passos para quando eu finalmente tiver agir como um verdadeiro sábio da malandragem. E assim eu me despeço, que a paz do senhor esteja convosco e que os meus 21 anos sejam menos tediosos e mais like a rockstaaaaaaaaaar!

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Pica-Flor

Após vários meses de hiato - que por sinal é o grande charme deste blog - estou de volta da melhor forma possível, recitando o meu poeta preferido de todas as eras, o lendário Gregório de Matos, conhecido como "Boca do inferno", o que pra mim é a melhor alcunha de todos os tempos. Gregório tinha esse apelido devido a sua forte personalidade, atacando da forma mais criativa a quem não era bem visto por ele, tanto que o post de hoje é inspirado em um poema que ele dedicou a uma freira que ousou satirizar sua fisionomia lhe chamando de "pica-flor", e foi então que o gênio lhe respondeu com o seguinte poema intitulado "Pica-Flor":

Se Pica-Flor me chamais,
Pica-Flor aceito ser,
Mas resta agora saber,
Se no nome que me dais,
Meteia a flor que guardais
No passarinho melhor!
Se me dais este favor,
Sendo só de mim o Pica,
E o mais vosso, claro fica,
Que fico então Pica-Flor.

Gregório de Matos

O que deixa tudo isso mais interessante foi a época que tal poema foi escrito, no século 17 na ainda escola literária Barroca. Como minha antiga professora de literatura já dizia: "o mundo precisa de mais Gregórios de Matos".